Há 20 anos a Botteh faz uma curadoria cuidadosa de tapetes bordados e tecidos artesanalmente. Além de trazer criações de diversas culturas para o Brasil, conta também com linhas assinadas por designers renomados, a exemplo dos arquitetos Juliana Vasconcellos, Matheus Barreto e Luciano D’Alla Marta, e da designer gráfica Naia Ceschin.
Para a DW!2022, a Botteh que já passeou por Tibet, Irã, Índia e Nepal, escolheu compartilhar um pouco das criações de artesãos paquistaneses em seu showroom, na Gabriel. A coleção Etnia é baseada nas mantas Suzani, tecidas pelas famílias para as filhas, desde o nascimento das meninas até seu casamento, quando são finalizadas e entregues como parte do dote.
Tradição
A tradição passada de mãe para filha é originária da Ásia Central e está presente em países como o Cazaquistão e o Uzbequistão desde o século 18. Usada como moeda de troca, a artesania é iniciada pela mãe, mas recebe a contribuição de todos os membros da família.
Cada manta é única e tem estilo que mescla o rústico e o étnico. O nome “Suzani” é de origem persa, se refere à agulha e está ligado à beleza tribal ou “à beleza que vem da tribo”.
Na Botteh, cada tapete colorido e vibrante resgata essa história de maneira única. Nodados com lã de alta qualidade e tingidos com pigmentos naturais, têm desenhos que incluem sol, lua, mandalas, flores e folhas e podem levar meses para serem tecidos.
As belezas estão expostas na loja paulistana da Botteh de segunda a sexta, das 10h às 19h e aos sábados, das 10h às 14h30, e podem ser adquiridos. Para o festival, uma vitrine especial foi criada pela arquiteta Karina Afonso.
Acesse botteh.com para ver todos os lançamentos. Quer receber notícias como esta em seu e-mail? Clique aqui e assine nossa newsletter.