Exposição ‘Que inteligência é essa?’, na Estar Móveis, reflete sobre influência dos algoritmos na sociedade

a matéria através de um toca-discos artesanal, onde a agulha é substituída por um prego de aço que percorre a superfície de uma pedra de mica. Moola - @f___velazquez_ @lucas_bambozzi fazem a curadoria de 'Que inteligência é essa?', na Estar Móveis | Foto: Ary Diesendruck @arydiesendruck

O homem controla a máquina ou a máquina controla o homem? Para quem vive num scroll infinito e vazio de sentido pelas redes sociais, sem concentração para nada, a segunda afirmação é a verdadeira. Reflexões desse tipo deram origem aos trabalhos expostos na mostra ‘Que inteligência é essa?’, em cartaz na Estar Móveis (@estarmoveis) até 15 de março. Criada especialmente para a DW! SP 2025, a atração tem curadoria do coletivo Moola, formado por Fernando Velázques e Lucas Bambozzi.

Fardo, instalação de Diego de los Campos, consiste em um manequim em escala humana, agitado ao 'perceber' a presença que ativa o mecanismo, desencadeando coreografias inesperadas reveladoras da impossibilidade de autonomia | Foto: Ary Diesendruck - @arydiesendruck
Fardo, instalação de Diego de los Campos, consiste em um manequim em escala humana, agitado ao 'perceber' a presença que ativa o mecanismo, desencadeando coreografias inesperadas reveladoras da impossibilidade de autonomia | Foto: Ary Diesendruck - @arydiesendruck
Fardo, instalação de Diego de los Campos, consiste em um manequim em escala humana, agitado ao 'perceber' a presença que ativa o mecanismo, desencadeando coreografias inesperadas reveladoras da impossibilidade de autonomia | Foto: Ary Diesendruck - @arydiesendruck
Fardo, instalação de Diego de los Campos, consiste em um manequim em escala humana, agitado ao 'perceber' a presença que ativa o mecanismo, desencadeando coreografias inesperadas reveladoras da impossibilidade de autonomia | Foto: Ary Diesendruck - @arydiesendruck
Fardo, instalação de Diego de los Campos, consiste em um manequim em escala humana, agitado ao 'perceber' a presença que ativa o mecanismo, desencadeando coreografias inesperadas reveladoras da impossibilidade de autonomia | Foto: Ary Diesendruck - @arydiesendruck
Fardo, instalação de Diego de los Campos, consiste em um manequim em escala humana, agitado ao 'perceber' a presença que ativa o mecanismo, desencadeando coreografias inesperadas reveladoras da impossibilidade de autonomia | Foto: Ary Diesendruck - @arydiesendruck
Fardo, instalação de Diego de los Campos, consiste em um manequim em escala humana, agitado ao 'perceber' a presença que ativa o mecanismo, desencadeando coreografias inesperadas reveladoras da impossibilidade de autonomia | Foto: Ary Diesendruck - @arydiesendruck

No texto curatorial, a dupla diz que hoje nossas vidas são roteirizadas por notificações. Algoritmos automatizados e autônomos, como os das redes sociais, substituem a experiência. “Consequentemente, reescrevem a história e influenciam, em larga escala, o futuro de populações, cidades e, a longo prazo, do próprio planeta”, afirmam. Os artistas convidados a participar da exposição produzem obras que retratam as diversas consequências para a sociedade do uso exacerbado das tecnologias digitais.

Uma fotografia do britânico James Bridle mostra o que acontece quando um carro autônomo encontra uma instrução desconhecida. Vídeos de Moises Patrício mesclam fotografias feitas por ele e imagens produzidas por inteligência artificial. Diego de los Campos traz esculturas movimentadas por estímulos elétricos. Leandra Espíritu Santo desnuda a limitação da linguagem dos emojis. Sandra X nos tira da realidade com o som de sua poesia. Ian Diesendruck usa processos artesanais para criar objetos de plástico reciclado em moldes de micélio.

Aceita?, de Moisés Patrício, é uma série em expansão há mais de uma década, na qual o artista coloca a própria mão como gesto de oferenda e questionamento. Na foto, duas imagens produzidas para a série | Foto: Montagem - Ary Diesendruck (@arydiesendruck)
Aceita?, de Moisés Patrício, é uma série em expansão há mais de uma década, na qual o artista coloca a própria mão como gesto de oferenda e questionamento. Na foto, duas imagens produzidas para a série | Foto: Montagem – Ary Diesendruck (@arydiesendruck)

Fernando e Lucas também contribuem com alguns trabalhos seus para compor um conjunto de obras que faz pensar sobre nossa relação com as telas. Em outro trecho do texto curatorial, eles ponderam sobre essa dependência emocional. “Algoritmos não têm corpo, não sonham, não intuem. Não conjecturam. Ainda assim, insistimos em tratá-los como animados, projetamos neles afetos e expectativas que antes eram reservados às entidades vivas.”

Ainda dá tempo de ver e refletir sobre ‘Que inteligência é essa?’, o showroom da Estar Móveis fica aberto, nesta sexta (14), das 10h às 19h e, no sábado (15), das 10h às 16h. O endereço é Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1080. Para saber mais sobre a Estar Móveis, acesse o minisite da marca, aqui na plataforma. Textos como este você recebe em primeira mão, assinando a newsletter da DW!.

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