No lançamento de suas coleções cocriadas, a Eliane (@elianerevestimentos) se une a três dos mais importantes e inventivos escritórios de arquitetura brasileiros: Studio Arthur Casas, FGMF e Cité Arquitetura. Cada um deles trouxe para suas criações uma identidade própria e marcante e se envolveu profundamente no desenvolvimento dos produtos. O resultado são peças que nascem repletas de histórias e novas possibilidades.
Quando o arquiteto Arthur Casas recebeu o convite para desenhar uma coleção para a Eliane, ele pensou em criar algo que recuperasse as diferenças de coloração causadas pela queima da cerâmica em antigos fornos artesanais, responsáveis por dar identidade única a cada peça. Assim foi o início da coleção Olaria, que a marca acaba de apresentar ao público.
A série Olaria, que leva o mesmo nome da coleção, traz relevo amassado agradável ao toque e uma tonalidade oxidada, no qual os pontinhos escuros representam o efeito da fuligem. Na criação das peças, Arthur buscou a modularidade, uma “desordem planejada”, que proporciona paginações diversas e personalizadas. É possível combinar tamanhos e mesclar tons. Além de peças quadradas e retangulares, o arquiteto também desenhou os novos formatos MOS (mosaico) e HEX (hexagonal).
A modularidade também caracteriza a coleção Relevo, cocriada pela Eliane com os arquitetos Fernando Forte, Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz, do escritório FGMF, que quiseram propiciar aos consumidores maior liberdade na composição das paginações e domínio sobre o resultado final dos ambientes.
Como o nome já diz, Relevo enfatiza os aspectos táteis, as variações de textura nas superfícies, em duas séries, Risca e Sílica. A primeira traz peças com um visual que lembra o efeito de uma espátula dentada e, embora perfeitas nos encaixes, são diferentes entre si. Na série Sílica, o apelo sensorial está no relevo amassado. Suas tonalidades atemporais, alinhadas com o conceito de arquitetura silenciosa, revelam a influência vinda do minimalismo japonês. Os arquitetos ressaltam o dinamismo das duas séries, uma vez que elas mudam de tom e ganham novas feições de acordo com as variações de luz ao longo do dia e o assentamento na vertical ou na horizontal.
Para desenvolver a coleção Milo, os arquitetos Celso Rayol e Fernando Costa, da Cité Arquitetura, não só fizeram uma imersão na fábrica como mergulharam nas histórias e no acervo da Eliane. A dupla escolheu para batizar a coleção o nome pelo qual era tratado carinhosamente o fundador da empresa, Maximiliano Gaidzinski.
Na série Milo, a Cité cria uma nova linguagem a partir dos azulejos decorados Eliane, cujos padrões fazem parte da memória afetiva dos brasileiros. As estampas ressurgem fragmentadas, recombinadas e transformadas em relevos delicados e monocromáticos. Um processo semelhante deu origem à série Avesso, em que a geometria típica do verso dos azulejos se torna protagonista. Já a série Itá propõe a conexão com a natureza e se inspira nas ardósias, materializando a textura autêntica da pedra em tonalidades nunca vistas.
As coleções cocriadas da Eliane podem ser vistas de perto no Espaço B, na Avenida Brasil, 526, novo centro expositivo das marcas Eliane, Decortiles, Elizabeth e Eliane Floor, onde acontece o preview dos lançamentos 2024 de cada uma delas.
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