Em tempos de coronavírus, quem se aventura a circular pelas ruas deve praticar o distanciamento social – permanecer a pelo menos um metro e meio de distância de outra pessoa, a fim de conter a propagação do coronavírus. É uma das mudanças de comportamento ao circular por espaços públicos. E se a sinalização das ruas fosse atualizada para refletir esses novos padrões de comportamento?
Utilizada para orientar, informar e guiar os indivíduos a sinalização utiliza de códigos visuais que facilitam o entendimento de informações com a utilização de símbolos e signos, pictogramas e setas, tipografia e cores. Caminhando pelas ruas (agora vazias) do Brooklyn, Dylan Coonrad, diretor criativo da Cannon Design, imaginou como seria se as “placas de rua universalmente reconhecíveis” não fossem mais aplicáveis. Então, ele foi adiante com a ideia e elaborou uma proposta atualizada para tempos de pandemia. .
Os sinais da série mantêm sua função comunicativa mesmo com a mensagem alterada. O ícone na ciclovia aparece com embalagens de comida, um aceno para aqueles que a usam mais atualmente: entregadores.
Um sinal que antes proibia a travessia dos trilhos de trem agora proíbe o aperto de mãos, enquanto em outro, um símbolo de extintor de incêndio foi substituído por uma garrafa de desinfetante para as mãos;
Alguns sinais foram recriados, por exemplo, “Cuidado com piso molhado” é transformado em “Celebrar os profissionais de saúde”, enviando uma mensagem confusa sobre um risco hipotético de segurança e um lembrete para agradecer.
A mensagem “não bloqueie” foi substituída por “não armazene”.
Parece distópico, mas cabível nos dias atuais.