Durante os anos 50, também conhecidos como “os anos dourados”, muito se desenvolveu na área científica e tecnológica em decorrência da Guerra Fria, gerando profundas mudanças culturais e comportamentais. Seguindo essa intensa transformação da sociedade, o design nacional também inovou com produtos úteis e criativos, com o protagonismo de designers como Zanine Caldas e Joaquim Tenreiro.
Depois dessa época brilhante, o design brasileiro se tornou pouco notório. Ressurgiu apenas com profissionais como os Irmãos Campana e Paulo Mendes da Rocha, com as poltronas Favela e Paulistano (na foto), respectivamente, que ganharam importância internacional. Hoje, com o caminho desbravado, designers brasileiros roubam a cena nacional e internacional – com sua inovação e criatividade única, sendo amplamente reconhecidos.
A poltrona Paulistano é um dos ícones do design brasileiro. Assinada por Paulo Mendes da Rocha, ganhou o 1º Prêmio do Museu da Casa Brasileira em 1986, o Prêmio Pritzker, também chamado de “Nobel do Design”, entrou na coleção permanente do MoMA de Nova Iorque em 2009 e participou de outras inúmeras exposições. Vendida hoje na Futon Company.