Impermanência: a essência da mudança

Essa exposição não busca fixar respostas, mas criar espaços de percepção. Aqui, a impermanência se manifesta em diferentes formas: no que se desfaz e se reconstrói, no que muda à medida que é visto, no que só existe no instante presente. Matérias-primas se transformam pelas mãos dos criativos – a madeira que se curva, o metal que se funde, o barro que endurece no calor. Cada peça carrega o traço do tempo e da intervenção humana, revelando que a mudança não está apenas na matéria, mas também no olhar e na intenção de quem a molda. Diante da impermanência, nos resta resistir ou nos render à fluidez do que muda. Aceitá-la não significa passividade, mas presença. É no reconhecimento da transitoriedade que surgem novas formas, novas ideias, novas maneiras de existir.