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Areka’a leva beleza e conforto que vêm da mata à DW! Semana de Design de São Paulo

A palavra Areka’a deriva do sistema multilíngue do Xingu e significa ‘amigo da mata’. Por este significado, tornou-se o nome da marca de mobiliário, resumindo seu propósito e sua intenção. Para entender perfeitamente a essência do que a Areka’a (@arekaabrasil) realiza, imagine adentrar a Floresta Amazônica, caminhar entre as árvores e encontrar uma itaúba caída no solo.

O que à primeira vista poderia ser algo a ser lamentado torna-se possibilidade e potência na visão da designer Carla Garcia. Ela e sua equipe realizam, em uma fazenda particular na região Amazônica, o resgate dessas madeiras que cumpriram seu ciclo de vida e as aproveitam em móveis que valorizam o design espontâneo da natureza.

Banco Niemeyer em homenagem ao arquiteto que o nomeia, desenvolvido pela Areka'a | Foto: Divulgação
Banco Onda em cumaru e pensado para enaltecer o trabalho do artesão, desenvolvido pela Areka'a | Foto: Divulgação
Balanços Opuyaru em cumaru com cordas em macramê, desenvolvidos pela Areka'a | Foto: Divulgação
Gardens Jawari e Yamuri em cumaru ou itaúba, desenvolvidos pela Areka'a | Foto: Divulgação
Sofá com mesa lateral composto por fragmentos e tábuas de cumaru ou itaúba, desenvolvido pela Areka'a | Foto: Divulgação

 

Aliando as características de uma madeira que tombou por ação da natureza à imaginação da designer Carla Garcia, uma tora pode tornar-se banco, mesa, balanço ou sofá. O desenho do papel é materializado pelas mãos habilidosas do artesão Justo Belo, que conta com mais de duas décadas de experiência.

“Além das nossas matérias-primas especiais como itaúba, cumaru e sucupira preta, empregamos técnicas exclusivas de acabamento que conferem aos móveis uma textura aveludada, linda de ver e deliciosa de tocar”, observa Carla Garcia. “É importante destacar que todo o processo de trabalho da Areka’a segue rigorosamente as práticas e os princípios do manejo florestal”, acrescenta.

Coleções inspiradas na potência natural das matérias-primas

Nascem dessa forma as três primeiras coleções, inspiradas no rio matogrossense Von Den Steinen – que homenageia o etnólogo, médico e antropólogo alemão Karl Von Den Steinen (1855-1929) –, nas tribos do Xingu e no arquiteto Oscar Niemeyer. As peças são variadas e podem integrar ambientes internos e externos.

Alguns designs das coleções Rio Von Den Steinen, Maloca e Bloco (respectivamente) podem ser vistos na DW! SP 2024, como a mesa de jantar Onda, em cumaru ou itaúba; o balanço Opuyaru, feito de cumaru e alça de macramê; e o banco Niemeyer em itaúba ou cumaru.

É com esse olhar de reverência ao meio ambiente que a Areka’a cumpre a missão de levar a natureza em forma de móveis para as casas dos amigos da mata. Inclusive, a marca aponta para uma visão de futuro, em que o amanhã será pautado pela harmonia da relação do homem com a natureza. É uma produção que respeita esse elo, essa interação com a potência natural e grandiosa das matérias-primas que encontra.

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