O número de galerias participantes divulgado pela Paris+ par Art Basel traz uma ideia quanto ao tamanho e extensão da edição deste ano: 154. A feira de arte na capital francesa acontece em outubro e inclui 34 países e territórios. Algumas das galerias já passaram pela Art Basel de Paris (apenas 16 estreiam na mostra) e evoluíram a partir da categoria ‘Émergentes’.
Além dos trabalhos trazidos pelos expositores, a Paris+ par Art Basel promete oferecer um programa cultural público e gratuito por toda a cidade, em paralelo ao roteiro traçado para o Grand Palais Éphémère, que sedia um preview – com vernissage para convidados – nos dias 18 e 19 e a feira propriamente dita, de 20 a 22 de outubro. Esta é a forma encontrada pelos organizadores de envolver (ainda) mais pessoas, promover a arte e ocupar o espaço urbano com qualidade.
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Entre os expositores, ganham destaque as casas de arte de Paris, Seul, Nova York e – por que não? – do Brasil. Se as obras surrealistas são o foco do programa que a parisiense Galerie 1900-2000 leva à segunda edição da Paris+ par Art Basel, entre os brasileiros, A Gentil Carioca escolheu os trabalhos do artista indígena Denilson Baniwa e do pintor afro-brasileiro Arjan Martins como substância.
No quesito mostras de artistas solo representados por galerias emergentes, os projetos do fotógrafo libanês Mohamad Abdouni , via galeria Marfa’ (Beirute), e do artista Joey Holder, pela londrina seventeen, ganham relevância por sua importância social e curiosidade investigativa. O primeiro perscruta a vida de pessoas trans em seu país de origem, o Líbano; já o segundo explora a criptozoologia – que estuda espécies animais hipotéticas ou presumivelmente extintas – e a ecologia queer.
Para Clément Delépine, diretor da feira em Paris, “a mostra 2023 vai confirmar as características definidoras do Paris+ par Art Basel: a riqueza excepcional de obras modernas e contemporâneas; a alta densidade de apresentações concebidas para o evento; o compromisso junto à comunidade galerista francesa; e, por fim, um setor das Galeries Émergentes vivaz e em sintonia com o discurso da contemporaneidade”.
