Desde 1988, o Salão Design revela talentos do desenho de mobiliário. Nesta 25ª edição do Prêmio, a primeira etapa de avaliação dos projetos concorrentes já selecionou 228 designs entre os 575 inscritos. Uma comissão de jurados avaliou critérios técnico-funcionais nesta fase.
Um dos jurados, o designer e conselheiro do Centro Brasil Design, Rodolpho Guttierrez, afirma que entre os finalistas “há uma preocupação muito grande com sustentabilidade, que não é mais uma tendência, mas sim uma obrigatoriedade das empresas. É muito bacana ver materiais alternativos sendo aplicados na criação de produtos legais, duráveis e sustentáveis. O uso da madeira e dos metais continua forte”.
Agora é a vez de uma segunda seletiva, priorizando critérios estéticos e criativos, marcada para os dias 17 e 18 de julho. Na nova etapa, o júri se reúne presencialmente em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, para conferir de perto todos os detalhes das criações. As peças são de diversos lugares do Brasil, além de países como Uruguai, Argentina, México, Espanha, Portugal e Itália.
Uma novidade desta edição é o Voto Popular que está aberto no site do Salão e elege o design preferido do público. É possível conhecer todos os finalistas aqui e fazer sua escolha até 19 de julho.
Como funciona o prêmio?
Os projetos disputam em cinco desafios com diferentes temáticas, que vão de uma proposta que represente o DNA do Brasil contemporâneo a peças que façam uso de inovações tecnológicas produtivas, construtivas, comerciais ou funcionais. Além dessas categorias, há o Prêmio Madeiras Alternativas, em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro (SFB), ao qual concorrem todos os finalistas que utilizem madeiras alternativas na fabricação de suas peças.