Carpintaria japonesa e natureza inspiram exposição gratuita em São Paulo

Detalhes do acontecimento

HORÁRIO: Terça a sexta-feira, das 10h às 18h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h

DATA: Até 5 de abril de 2026

LOCAL: Japan House São Paulo | térreo - Avenida Paulista, 52 – Bela Vista, São Paulo/SP

Uma exposição para contemplar a arte da carpintaria japonesa e as habilidades dos artesãos nela especializados estreia em São Paulo – e transforma a Av. Paulista em uma floresta.

Com entrada gratuita, a mostra Imbuídos das forças das florestas do Japão – Mestres da carpintaria: habilidade e espírito, na Japan House São Paulo, revela as habilidades dos artesãos e detalhes de técnicas que não dependem de pregos ou peças metálicas, além de enaltecer a relação entre a cultura japonesa e suas florestas, que ocupam quase 70% do território do país.

Depois de passar pelas instituições da Japan House de Londres e de Los Angeles, a montagem com curadoria de Marcelo Nishiyama (diretor associado e curador-chefe do museu Takenaka Carpentry Tools em Kobe, no Japão) desembarca na capital paulista.

Na mostra, a técnica de carpintaria japonesa é abordada sob a perspectiva de dois tipos de ofício: o trabalho dos construtores de arquitetura tradicional japonesa como templos e santuários, chamados dōmiya daiku; e os carpinteiros sukiya daiku, especialistas na construção de casas de chás. O espaço exibe, entre outras atrações, 87 exemplares de ferramentas tradicionais, matérias-primas, moldes, uma instalação que permite sentir os aromas de árvores japonesas e uma réplica em escala real da Casa de Chá Sa-an.

“Para determinar a madeira adequada, os carpinteiros japoneses primeiro selecionam uma floresta e, em seguida, escolhem a árvore mais apropriada. Assim como as pessoas, as árvores têm características variadas e para aproveitá-las ao máximo é essencial compreender seu ambiente: árvores que crescem do meio da montanha para cima, por exemplo, são mais indicadas para elementos estruturais, como pilares e vigas, já aquelas que crescem rapidamente nos vales são mais adequadas para elementos de acabamento e decoração”, explica o curador.