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Arquivo Contemporâneo conta história do design brasileiro na mostra Do Desenho ao Design – 1928-2025

Em vez de showroom, uma galeria de arte: a Arquivo Contemporâneo do CasaShopping se transformou completamente para acolher a exposição Do Desenho ao Design – 1928-2025, que reúne peças de 27 grandes criadores brasileiros, dos pioneiros do modernismo até a nova geração.

Responsável pela curadoria e cenografia, o arquiteto Alessandro Sartore colocou em destaque na vitrine uma frase de Sergio Rodrigues, extraída do livro Conversas Ilustradas, escrito por Lia Siqueira e Ivan Rezende: “(…) quando faço uma cadeira, faço um boneco sentado para ver se ele gosta.” A tirada do mestre fala de bom humor, leveza e capacidade de imaginação, além de sintetizar o espírito da mostra. “Sergio nos diz que tudo começa com um desenho. Essa é a melhor forma de explicar algo que ainda não existe. Por isso, decidimos ir atrás dos croquis originais para ajudar a contar como as peças nasceram”, afirma Alessandro.

Na imagem à esquerda, poltrona Aro, de Ricardo Fasanello; ao fundo, banco em mármore de Zanini de Zanine e cadeira Equador, de Luciana Martins e Gerson de Oliveira. À direita, a área concentra as criações de Sergio Rodrigues: da esq. para a dir., poltrona Mole, poltrona Beto, cadeira Cantu Alta e poltrona Beg. Na imagem que abre a matéria, em primeiro plano está a poltrona Alta, de Oscar Niemeyer; ao fundo, banco Iracema, de Claudia Moreira Salles, mesa lateral revisteiro, de Gregori Warchavchik, e poltrona Tridente, de Lina Bo Bardi | Fotos: André Pinnola

Cedidos pelos próprios designers ou por herdeiros e institutos que os representam, os croquis foram incorporados à ambientação, assim como diversas espécies de plantas tropicais, que acrescentam frescor ao percurso expositivo. Ao longo do caminho, o visitante encontra, além de uma seleção significativa da obra de Sergio Rodrigues, várias outras peças emblemáticas, como a poltrona Alta, de Oscar Niemeyer, a poltrona Tridente, de Lina Bo Bardi, a cadeira Paulistano, de Paulo Mendes da Rocha, e a poltrona Z, de José Zanine Caldas. Os designers contemporâneos estão representados por feras como Etel Carmona, Lia Siqueira, Claudia Moreira Salles, Maria Cândida Machado, Fernando e Humberto Campana, Carlos Motta, Aristeu Pires, Jader Almeida, Lattoog e Guilherme Wentz.

“Sentimos que a exposição, de alguma forma, aponta para o futuro. Por isso, resolvemos demarcar nossa linha do tempo entre 1928 e 2025. Para nós, o Guilherme Wentz é um desses faróis para o que está por vir”, diz Alessandro Sartore.

São raros os endereços que dispõem de um acervo tão vasto de nomes relevantes do design nacional. Essa é a razão que torna a mostra preparada pelo Arquivo Contemporâneo única: a seleção de peças é uma verdadeira aula de história do design brasileiro, apresentada por uma empresa que acompanha tudo de perto há 25 anos.

 

Do Desenho ao Design – 1928-2025
De 3 a 8 de setembro
De terça a sexta, das 10 às 20h
Sábado (feriado) e domingo, das 14h às 20h
Arquivo Contemporâneo | Av. Ayrton Senna, 2.150 – Barra da Tijuca – Rio de Janeiro/RJ

 

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